Péricles Mendel sempre esteve nas folhas de pagamento do Governo do Estado ou de algum órgão público. Recentemente, mostramos que ele foi nomeado para ser ASSESSOR na Secretaria de Finanças da Prefeitura de Teresina. Mais um técnico? Não, mais um jornalista sem qualificação para o cargo. Agora, identificamos um pagamento de R$ 1.100 na Assembleia Legislativa.
Em fevereiro de 2020, no início da pandemia, a Secretaria Estadual de Saúde o nomeou para o cargo de Coordenador de Vigilância Ambiental – sim, no início da pandemia, quando todos estavam se sacrificando para uma doença desconhecida, o órgão responsável pela saúde pública estava contratando jornalistas.
O caso é simples: todo jornalista pago pela Assembleia é colocado como Assessor Parlamentar. É um cargo genérico, sem nenhuma especificação de função e que, na maioria dos casos citados aqui na página, nem vai trabalhar. Ele pode argumentar, por outro lado, que defender os parlamentares enquanto jornalistas é a profissão de “assessor”.
O trabalho de Péricles é publicar a alegria da elite piauiense – a mesma que vive de dinheiro público e que, em grande parte, também está na folha de pagamento de órgãos públicos – enquanto ele posta festas luxuosas pagas pela sociedade, a população sofre na miséria sem serviços básicos.
É exatamente por isso que, em alguns casos como de Péricles ou de Cinthia Lages, os salários são baixos: eles não recebem apenas da Assembleia. Outros órgãos complementam seus salários – tudo com dinheiro público, é claro.
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