Quem nos acompanha sabe que somos defensores de ideais liberais com menos Estado e mais empreendedorismo. Porém, uma coisa é clara: um flanelinha não é um trabalhador. Ele não criou um serviço essencial que está oferecendo para clientes que aceitam, de maneira voluntária, se compram ou não. Ao contrário: através de ameaça velada de danificação do veículo, os flanelinhas se utilizam das mesmas táticas de uma máfia para conseguir dinheiro da população.
A máfia funciona exatamente assim: eles cobram um valor por proteção contra eles mesmos. Ou você paga ou eles te matam. O flanelinha não chega a matá-lo, mas caso você não queira pagar, poderá receber um pneu furado ou a lataria do seu carro riscada.
Existem situações constrangedores e até mesmo perigosas: uma mulher, sozinha, que deixou seu carro em um local escuro é, muitas vezes, coagida pelo medo a pagar por um serviço que ela não contratou.
Outros casos mais absurdos, que ocorrem no centro de Teresina, alguns flanelinhas usam cones e bloqueiam as vias, cobrando valores diferenciados por um espaço especial. Outro “serviço” que eles oferecem é de vigia de carros em shows com pagamento adiantado em valor específico, geralmente entre R$ 5 e R$ 10 – e a recusa em pagamento é aguentar as consequências contra seu veículo.
Chegou o momento de criminalizar os flanelinhas. Não se pode aceitar os hábitos de alguém que está com um pé na criminalidade e que oferece serviços baseados na ameaça, no medo e na própria danificação de propriedade privada. Eles não são trabalhadores. Tampouco são mendigos pedindo um pouco de caridade e sim são pessoas que oferecem forçadamente um serviço que ninguém pediu e que não garante segurança de nada, a não ser contra eles mesmos.
A sociedade agradece!
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