A estranha e, possivelmente, ilegal exoneração de Lucas Pereira na Assembleia Legislativa
Logo após a entrevista que realizamos com o vice-prefeito de Teresina, Robert Rios, ele nos enviou um documento que mostra o pedido de exoneração de Lucas Pereira datado do dia 15 de fevereiro. Lucas foi denunciado no Ministério Público por acúmulo ilegal de cargos. Nossa publicação denunciando a ilegalidade de cargos de Lucas ocorreu no dia 5 de abril, ou seja, em tese, o Secretário de Comunicação de Teresina havia pedido sua exoneração ANTES de o denunciarmos. Mas não é isso o que mostra os documentos a seguir.
Agora, vejamos a imagem nº 2 da publicação (logo abaixo): no dia 14 de abril, isto é, APÓS NOSSA DENÚNCIA CONTRA LUCAS, a Assembleia determinou a abertura de processo administrativo para apurar se Lucas Pereira estava acumulando cargos ilegalmente. Ora, se Lucas já havia pedido, no dia 15 de fevereiro, sua exoneração, por que a Assembleia abriria o processo administrativo? Não faz sentido algum.
Por fim, na imagem 3 (abaixo), vemos que Themístocles Filho concedeu a exoneração no dia 26 de abril, mas com efeitos a partir do dia 1 de março, como se a Assembleia só tivesse tido conhecimento de seu pedido a partir dessa data.
Essa é a narrativa que a Assembleia Legislativa está tentando criar sobre os cargos ilegais: que eles pediram a exoneração, mas não havia sido dada ainda. Mas há grandes indícios de que os documentos tenham datas falsificadas de forma retroativa, afinal, por que a ALEPI abriria um processo administrativo se já estava de posse do pedido de exoneração de Lucas?
Essa é, provavelmente, a forma que Themistocles Filho e os comissionados que acumularam ilegalmente cargos estão criando para consertar as diversas ILEGALIDADES que denunciamos no caso dos CPFs Premiados.
Enviaremos essas novas informações ao promotor Francisco de Jesus que está investigando os CPFs Premiados e esperamos que Lucas Pereira COMPROVE que devolveu o dinheiro recebido ilegalmente nesse período.