Após recomendação do Ministério Público, a licitação da parceria público-privada foi suspensa da Superintendência de Parcerias e Concessões do Piauí (Suparc) que tinha como objetivo a contratação de Concessão de Uso para gestão, manutenção e exploração integradas com encargos de requalificação e modernização do Parque Estadual Zoobotânico.
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A administração privada pode melhorar a administração e dar viabilidade econômica ao Zoobotânico, mas há vários problemas que exigem uma investigação do Ministério Público.
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O primeiro deles é que foi feita uma licitação de mais de R$ 500 mil para a reforma do local um ano antes dessa licitação para passar para a iniciativa privada.
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É inaceitável que o Governo gaste dinheiro público para um local que será repassado para a iniciativa privada.
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E o pior: nem mesmo a reforma foi feita, levando a indícios graves de desvio do valor e não realização da obra.
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Ontem, em entrevista, a Secretária do Meio Ambiente, Sádia Castro, afirmou que a reforma ainda não foi concluída – mas a inauguração do local só seria feita APÓS a conclusão da obra.
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Uma licitação para concessão de uso só pode ser feita após essas questões serem respondidas e o caso investigado.
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