Governo vê disputa difícil para Rafael Fonteles
Se antes o discurso no governo era que Rafael era desconhecido e que ele chegaria aos 30% das intenções de votos até maio, essa perspectiva já não existe mais.
Rafael continua oscilando próximo a 20% e já não sobe nas pesquisas desde janeiro, e agora, mais do que nunca, a associação do seu nome a LULA é a ÚNICA bala de prata da campanha.
Alguns políticos governistas experientes estão assombrados com últimas pesquisas internas mostrando ESTAGNAÇÃO no crescimento de RAFAEL e começam a traçar estratégia para garantir que a eleição seja decidida pelo menos em segundo turno, cenário que a eleição nacional iria também respingar no eleitorado local.
Entenda, se Silvio Mendes for para o segundo turno, será difícil para o oposicionista continuar com discurso descolado do cenário nacional, ainda mais se Bolsonaro e Lula forem para o segundo turno e a eleição nacional não for decidida logo no 1º turno.
Silvio não poderá mais negar apoio a Bolsonaro, caso ambos estejam no 2⁰ turno.
Dentro do governo existe um consenso para poupar Gessy e Major Diego de críticas, pois ambos retiram votos de Sílvio e podem ajudar a levar a eleição para o segundo turno.
Se, por um lado, Rafael continua nadando de braçadas com a aquisição de apoios políticos, com prefeitos, vereadores e lideranças abraçando seu projeto de poder, por outro lado a opinião pública parece aumentar a aversão a sua candidatura, e é isso que está fazendo o candidato estagnar nas pesquisas.
Já mostramos que Rafael de petista ideológico não tem nada, e isso desmonta cada vez mais seu discurso e alinhamento com a pauta partidária.
As eleições se aproximam, o tempo agora é ouro. Se antes existia uma euforia por uma vitória rápida, agora existe uma preocupação e desejo de uma eleição alongada.