O Tribunal de Contas do Estado possui, entre os seus 7 conselheiros, 5 ex-deputados estaduais. A Assembleia Legislativa usa de sua prerrogativa para selecionar, cuidadosamente, quem irá julgar suas contas públicas nos próximos anos.
O último a entrar foi Kléber Eulálio que RENUNCIOU o cargo de prefeito de Picos para ser Conselheiro do TCE em 2015. Assim como Kleber, temos também Luciano Nunes, Olavo Rebelo, Lilian Martins – todos com um CPF Premiado na Assembleia enquanto julgam as contas públicas desse mesmo órgão.
É inaceitável que o órgão que deveria analisar e julgar as contas de todas as prefeituras, do poder legislativo e do Governo do Estado seja usada como uma ferramenta para legalizar contas irregulares. Para termos uma ideia, em 2021 foram julgadas as contas de 2017 da ALEPI – e, claro, foram aprovadas.
Em 2017, já encontramos diversos crimes cometidos – um deles é um dos mais graves: do pedreiro de Themístocles que atuava como comissionado na Assembleia Legislativa. Mas o TCE não viu isso ao aprovar as contas públicas.
Precisamos de um TCE sem deputados. Este é um movimento de setores da sociedade civil organizada que precisa do seu apoio. Se os deputados precisam de votos para se elegerem, precisamos mostrar que quem votar no TCE aparelhado, não terá votos da população.